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Grupo criminoso separatista é preso em Xinjiang

Crianças caminham em uma rua depois da escola em um local turístico na antiga cidade de Kashgar, Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, em 16 de maio de 2020. (Xinhua/Zhao Ge)

Urumqi, 7 abr (Xinhua) — Autoridades da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, anunciaram nesta terça-feira a prisão de um grupo criminoso separatista no setor educacional.

O líder do grupo é Sattar Sawut, ex-diretor do departamento de educação de Xinjiang e ex-chefe do grupo de liderança da região na reforma curricular da educação básica. Eles incorporaram o separatismo étnico, a violência, o terrorismo e o conteúdo de extremismo religioso em livros didáticos de língua minoritária. Esses livros foram usados por 13 anos. Isso causou graves consequências, disse Wang Langtao, vice-presidente do tribunal popular superior de Xinjiang, em uma coletiva de imprensa.

Sattar Sawut foi condenado à morte com um adiamento de dois anos depois de ser considerado culpado por crimes de separatismo, aceitação de subornos e várias outras infrações. Nascido em novembro de 1947 no distrito de Toksun, Xinjiang, ele assumiu sua culpa e não apresentou apelo contra o veredicto.

O líder separatista aproveitou a compilação e publicação dos livros de língua étnica para escolas primárias e secundárias para dividir o país desde 2002. Ele instruía os outros a escolherem várias pessoas com pensamentos separatistas para se juntar à equipe de compilação dos livros didáticos, conforme descoberto pelo tribunal.

Ele exigia veementemente a incorporação de conteúdos que pregassem o separatismo étnico, a violência, o terrorismo e o extremismo religioso nos livros didáticos para dividir o Estado, segundo o tribunal.

A investigação também constatou que 84 textos pregavam separatismo étnico, violência, terrorismo e extremismo religioso nas edições de 2003 e 2009 dos livros didáticos.

Sob a influência dos livros didáticos, várias pessoas (já condenadas) participaram de ataques terroristas em Urumqi em 5 de julho de 2009 e 30 de abril de 2014, ou se tornaram membros importantes de um grupo separatista liderado pelo ex-professor universitário Ilham Tohti, segundo o tribunal.

Sattar Sawut também se aproveitou de seus cargos governamentais para aceitar subornos no valor de 15,05 milhões de yuans (US$ 2,3 milhões), alegou o tribunal.

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