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Tentativas de dividir o mundo em diferentes campos não resolverão desafios globais, diz embaixador chinês

Washington, 26 mar (Xinhua) — As tentativas de dividir o mundo em campos diferentes não são soluções para os desafios globais, incluindo a batalha contra a pandemia de COVID-19, a mudança climáticas e a pobreza, disse recentemente Cui Tiankai, embaixador chinês nos Estados Unidos.

“Acreditamos que o que mundo de hoje deseja e o que o mundo de amanhã desejaria são esforços conjuntos de todos os países para construir uma comunidade de nações com um futuro compartilhado”, disse Cui na quinta-feira em uma entrevista ao vivo com a âncora da CNN, Christiane Amanpour.

Qualquer tentativa de dividir o mundo em diferentes campos, ou mesmo construir blocos militares de confronto não são soluções para os desafios globais, segundo o embaixador chinês.

A reunião de alto nível entre os mais altos diplomatas chineses e norte-americanos em Anchorage, no Alasca, na semana passada, foi oportuna e ajudou certamente os dois lados a se entenderem melhor, destacou Cui.

“Espero que isso seja o início de um longo processo de diálogo, comunicação e, com sorte, coordenação entre os dois lados”, acrescentou.

“Estamos certamente vivendo em um mundo muito diferente, um mundo em rápida transformação. E há sistemas diferentes no mundo, civilizações diferentes”, observou ele. “Portanto, acreditamos que nosso futuro reside nos esforços conjuntos para construir tal comunidade global, não para dividir o mundo em diferentes campos.”

“Nosso objetivo é atender à crescente aspiração do povo chinês de uma vida melhor. Nosso objetivo não é competir ou substituir qualquer outro país”, afirmou Cui, acrescentando que espera que as pessoas possam ter uma melhor compreensão disso.

O embaixador assinalou que a China está sempre aberta para a cooperação internacional e está comprometida com a cooperação multilateral, acrescentando que tal cooperação deverá ser baseada na igualdade, benefício recíproco e respeito mútuo.

“Como as pessoas podem cooperar umas com as outras se não se tratam como iguais? … Isso é o problema dos países ocidentais”, disse Cui.

“Eles ainda precisam aprender a como tratar outros países, outras raças e outras civilizações como iguais.”

Agência Xinhua

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