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Estratégia dos EUA para conter China no Pacífico é ineficaz e autodestrutiva, diz The Guardian

Londres, 9 set – A proposta da administração de Biden de gastar até US$ 1 bilhão anualmente em alguns países insulares do Pacífico como parte dos esforços para conter a China é uma iniciativa falha de política externa que provavelmente fracassará, disse o jornal The Guardian em uma reportagem na terça-feira.

“As iniciativas propostas buscam tornar a região uma prioridade estratégica dos EUA, empregando programas amplamente divorciados das realidades locais, uma abordagem que provavelmente se mostrará ineficaz na melhor das hipóteses e autodestrutiva na pior”, disse a reportagem.

O objetivo explícito do aumentado envolvimento dos EUA é enfrentar os desafios da China à preeminência dos EUA no Pacífico e além, disse, observando que é problemático porque é motivado por preocupações de segurança não necessariamente compartilhadas pelos líderes das ilhas, que veem as mudanças climáticas, não a China, como a maior ameaça aos futuros do Pacífico.

As iniciativas também são concebidas em termos de soma zero, destinadas a minar a influência chinesa em vez de atender às necessidades e prioridades críticas das próprias nações insulares, acrescentou a reportagem.

“Os líderes das ilhas não querem ser forçados a escolher entre a China e os Estados Unidos ou serem jogados como peões. Em vez disso, desejam traçar seu próprio curso”, disse o documento.

Os esforços dos EUA para integrar os Estados insulares do Pacífico nas dimensões de hard e soft power de sua estratégia aceleram a militarização da região, colocando algumas nações insulares em maior risco em caso de conflito, observou.

Agência Xinhua

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