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China espera que EUA adotem política de não usar primeiro as armas nucleares

Beijing, 7 jan – A China espera que os Estados Unidos diminuam seriamente o papel das armas nucleares nas políticas de segurança nacional e adotem a política de não usar primeiro as armas nucleares, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, na quinta-feira.

O porta-voz fez as declarações em uma entrevista coletiva ao comentar sobre relatos de que alguns peritos dos EUA sugeriram que o governo dos EUA devem se comprometer a não ser o primeiro a usar armas nucleares, já que os cinco países com armas nucleares concordaram que “uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada”.

Wang assinalou que a China é o único país entre os cinco países com armas nucleares que prometeu não ser o primeiro a usar armas nucleares. Essa política desempenha um papel importante na redução dos riscos nucleares e na prevenção de guerras nucleares, e é amplamente reconhecida e bem-vinda por países sem armas nucleares.

A China espera que os cinco países possam prosseguir com a declaração conjunta dos líderes sobre a prevenção da guerra nuclear, desistir das políticas de dissuasão nuclear baseadas no uso inicial de armas nucleares e se comprometer a nunca ser o primeiro a usar armas nucleares um contra o outro e concluir instrumentos jurídicos internacionais após negociação, segundo Wang.

A comunidade internacional espera impactos positivos que esta declaração conjunta possa trazer para a Revisão da Postura Nuclear dos EUA, disse ele.

“Esperamos que o governo dos Estados Unidos possa atender ao apelo interno e externo, diminuir seriamente o papel das armas nucleares nas políticas de segurança nacional, exercer contenção na construção e implantação de capacidades estratégicas e adotar a política de não ser o primeiro a usar armas nucleares”, enfatizou Wang.

Ao mesmo tempo, a China espera que certos aliados dos EUA possam cumprir com as expectativas da comunidade internacional e apoiar ativamente, em vez de obstruir veementemente a adoção da política pelos EUA, acrescentou.

Agência Xinhua

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