Xinhua – Diario de Pernambuco

A maior agência de notícias da China e um dos principais canais para conhecer o país

Destaque: Encontro incrível de jovens americanos com a cultura chinesa

Washington – Depois de recém voltar para casa, no estado americano de Washington, Isaiah Daniel Long estava pronto para compartilhar com sua família e colegas de classe os momentos inesquecíveis de sua viagem à China.

“É algo que nem livros ensinam. É uma oportunidade única e com certeza mudará sua vida”, o estudante da Lincoln High School relembrou empolgado seu encontro com o Tai Chi, um dos clássicos culturais tradicionais, na Montanha Wudang, um santuário para a arte marcial taoísta na província de Hubei, centro da China.

Durante os 11 dias desde 17 de março, um grupo de 24 estudantes americanos do ensino médio, incluindo Long, visitou Beijing e outras cidades chinesas como parte do programa de intercâmbio e estudo que convidará 50 mil jovens americanos para a China nos próximos cinco anos, uma iniciativa proposta pelo presidente chinês Xi Jinping durante sua visita aos EUA no final do ano passado.

Long fez contagem regressiva até finalmente chegar à China. Ele e muitos de seus colegas americanos eram fascinados pelas artes marciais chinesas. Usando trajes de Tai Chi, eles subiram a Montanha Wudang até um templo construído há centenas de anos e praticaram a arte marcial chinesa com os locais.

Impressionado com a paz e a serenidade das árvores antigas e da arquitetura antiga, ele disse que tudo isso o levou a “conhecer mais a história” e “entender como as pessoas eram naquela época”.

“O Tai Chi foi muito legal. É muito difícil, mas eles foram muito bem e praticaram muito”, disse Makenna Kelpman, estudante da Steilacoom High School, também em Washington.

Sendo uma arte marcial tradicional chinesa que remonta aos tempos antigos, o Tai Chi consiste em uma série de exercícios suaves destinados a criar harmonia entre a mente e o corpo e, ao longo dos tempos, focou mais no incentivo e na restauração da saúde.

Jogadora de futebol, lutadora e campeã de golfe em Washington, Kelpman queria aprender artes marciais chinesas, que ela só conhecia pelos seus filmes favoritos: Kung Fu Panda.

Durante sua estada em Beijing, Kelpman tentou voar como uma garota cavalheiresca das lendas chinesas, com a ajuda de membros da equipe de artes marciais da Universidade Capital de Educação Física e Esportes.

E depois de praticar o Tai Chi, ela concluiu que a luta livre está muito relacionada a lutar contra um oponente, enquanto as artes marciais tem como objetivo fortalecer o corpo e a mente.

Durante a viagem, os estudantes americanos fizeram mais amigos chineses. A estudante de Steilacoom, Alli Pearl McGhinnis, queria que seu nome chinês fosse escrito em um leque de bambu chinês e pediu ajuda a seu colega chinês Andrew. Por sorte, os dois viraram amigos: Alli esquia e Andrew pratica snowboard.

“Éramos parecidos em vários aspectos. Achei que seríamos muito diferentes”, disse Alli. A dupla, assim como muitos outros, trocou números do WeChat e mantiveram o contato.

Antes de ir à China, Long pensava em levar para casa vários presentes para suas irmãs e uma cópia em inglês do romance chinês Jornada ao Oeste para ele mesmo, que é fã das mitologias chinesas. Por causa do cronograma apertado, ele não teve muito tempo para ler ficção, mas ficou feliz ao saber que sua escola recebeu um exemplar.

Agora ele tem um novo plano: estudar em uma universidade na China. “Acho que é a maior maneira para esse intercâmbio moldar o futuro”, disse ele.

“Criar relacionamentos é muito importante, especialmente se for com alguém que não seja da sua área nem do seu país”, disse Long.

Agência Xinhua

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Voltar ao topo