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Comentário: Mundo se beneficia de uma maior cooperação econômica entre China e Alemanha

Em um mundo cada vez mais interconectado, a parceria entre a China e a Alemanha se destaca como um modelo de cooperação. Ao alavancar seus respectivos pontos fortes e promover um espírito de abertura e cooperação, as duas nações podem desempenhar um papel fundamental na formação de um futuro mais próspero e sustentável para a comunidade global.

Por Li Chao

Berlim, 13 abr (Xinhua) — O chanceler alemão Olaf Scholz fará em breve uma visita oficial à China, sua segunda desde que assumiu o cargo. Espera-se que a próxima visita injetará um novo impulso na trajetória positiva das relações bilaterais.

Durante a visita inaugural de Scholz à China como chanceler alemão em 2022, em meio a um alvoroço de “dissociação”, foram dados passos significativos para reforçar a compreensão e a confiança mútuas entre as duas nações. Esse esforço diplomático não apenas fortaleceu as relações bilaterais, mas também promoveu a paz e o desenvolvimento globais em um período marcado por incertezas e mudanças.

Naquela época, mais de 100 empresas alemãs se candidataram para participar da visita, sendo que uma dúzia foi selecionada. Desta vez, o entusiasmo também é grande, com empresas alemãs de destaque disputando a inclusão na delegação visitante.

O grande interesse do setor empresarial ressalta a natureza cooperativa dos laços entre a China e a Alemanha.

Este ano marca o 10º aniversário da parceria estratégica abrangente entre a China e a Alemanha. A cooperação prática entre os dois países sempre foi uma “pedra de lastro” para as relações bilaterais e está trazendo benefícios para as pessoas de ambos os países.

Com uma forte interdependência econômica, a China e a Alemanha, como a segunda maior economia do mundo e a maior economia da União Europeia, respectivamente, devem continuar a navegar na maré irreversível de uma cooperação mais estreita e mutuamente benéfica na era da globalização, injetando conjuntamente o impulso da recuperação econômica global.

De acordo com o Instituto Econômico Alemão, o investimento direto da Alemanha na China atingiu um recorde de 11,9 bilhões de euros (US$ 12,7 bilhões) em 2023, um aumento de 4,3% em comparação com o ano anterior.

Um excelente exemplo de colaboração bem-sucedida entre a China e a Alemanha é o setor automotivo. As montadoras alemãs veem a cooperação com empresas chinesas inspiradoras de veículos elétricos (VE) mais como uma oportunidade do que como uma ameaça.

Durante uma entrevista à Xinhua no ano passado, o CEO do Grupo Volkswagen, Oliver Blume, disse que a cooperação com a China sustenta os negócios da Volkswagen em todo o mundo e “torna a empresa ainda mais forte”.

As montadoras alemãs reconhecem que a concorrência de mercado pode gerar resultados positivos para todos os envolvidos. Elas veem as conquistas das empresas chinesas de veículos elétricos, impulsionadas pela inovação tecnológica e por uma infraestrutura bem estabelecida de produção e cadeia de suprimentos, como benéficas para o ecossistema automotivo global de nova energia.

A ascensão do setor chinês de veículos elétricos ajuda as montadoras alemãs a “se tornarem mais rápidas”, disse Ferdinand Dudenhoeffer, diretor do CAR Center Automotive Research Duisburg, sediado na Alemanha, em uma entrevista anterior à Xinhua.

É encorajador ver as montadoras alemãs evitarem a retórica do “excesso de capacidade” que distorce o mercado de tecnologias de nova energia. Em vez disso, elas priorizam a inovação e o progresso, esforçando-se para oferecer aos consumidores produtos de alta qualidade e acessíveis em meio ao impulso mundial para a transição energética.

Em um mundo cada vez mais interconectado, a parceria entre a China e a Alemanha se destaca como um modelo de cooperação. Ao alavancar seus respectivos pontos fortes e promover um espírito de abertura e cooperação, as duas nações podem desempenhar um papel fundamental na formação de um futuro mais próspero e sustentável para a comunidade global.

Agência Xinhua

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